Cena Eliminada - Z



Boas! Sim, somos…

Eu também reparei que me ando a portar mal.  Bicho mau… Tenho tentado manter a coisa controlada no fiçubuco, mas só tenho andado a fazer umas traduções manhosecas por lá… Rebuçados que a senhora humana autora anda a distribuir a gulosos tipo eu…

Ando com a vida virada de cabeça para cima. Nada anda a bater certo, nem de acordo com os planos. Não é que os planos fossem bons, ou estivessem bem delineados… mas eram planos lindos e cheios de boas intenções… Coitadinhos dos meus planos… finaram-se todos. Fiz-lhes um velório muito bonito e um funeral de luxo!

Na minha gruta escura, pouca luz tem entrado. Exceto a minha Micas amor e musa… o mundo lindo que tento iluminar e que me vai iluminando a mim, por eu ser uma incompetente… Livros, nem tempo. Escritas, nem pensar. Traduções, é o que se vai vendo… Piu!... A entidade patronal paralela anda a exigir sangue bom, suor mau, lágrimas molhadas e corpinho peludo… Estou tão tramadinha… As crias andam a treinar para que um dia as venda na feira, o morcegão está a precisar que lhe dê com o galho nas costas e vocês… bem, vocês não têm culpa de nada disto. São coisas lindas que crescem do outro lado e eu, bicho mau, não vos tenho andado a regar.

Mas hoje, é diferente.

Hoje há coisinha pequena e boa.

Boas leituras.
Beijos bons.



Cena Eliminada
Do Livro de Z



Ela fechou os olhos e sentiu o calor que se desprendia dele. E quando ele pôs as mãos nela, ela não se assustou. À medida que as mãos dele se prenderam na sua garganta e lhe virou a cabeça para trás, a boca dela abriu-se porque tinha de ser.
Ou, pelo menos, foi o que ela disse a si própria.
A língua de Z entrou nela, o corpo a encostar-se ao seu baixo-ventre. Quando se beijaram, ouviu-se um som de rasgar . a camisola dela que ele desfez ao meio.
- Zsadist – disse roucamente quando ele se dirigiu ao botão das calças de ganga dela. – Para.
- Não.
A boca dele baixou até ao seio e as calças dela caíram ao chão, depois levantou-a e levou-a até ao balcão, Agora, ele ronronava alto ao forçar os joelhos dela a afastarem-se com a cabeça e se ajoelhava à frente dela, os olhos fixos no sexo dela.
Por isso ele sabia o quão excitada ela estava.
Bella pôs as mãos entre ele e para onde ele ia.
- Zsadist, se fizeres isto, nunca mais te irei perdoar.
- Consigo viver com isso. – Tirou-lhe os braços do caminho com facilidade. – Se isso significar que posso estar contigo esta última vez.
- Porque diabo é isso tão importante?
Puxou-lhe as mãos para a frente e voltou-as, de modo a ficarem com a palma para cima. Quando olhou para baixo, abanou a cabeça:
- Phury não se alimentou de ti, pois não? Não tens marcas no pescoço. Nem nos pulsos.
- Ainda há tempo.
- Ele disse que tu não o havias de suportar.
Bonito, isso era a última coisa que ela queria que Zsadist soubesse.
- E este é o meu castigo? – Perguntou com amargura. – Vais-me forçar…
Z mergulhou e foi diretamente ao seu íntimo. Com toda a exigência dele, ela esperou que ele a devorasse, mas, em vez disso, as carícias suaves dos seus lábios eram tão delicadas que lhe vieram as lágrimas aos olhos. Ele soltou-lhe as mãos, as faces molharam-se e ela segurou-lhe a cabeça, levando-o para ainda mais perto de si.
Olhou-a fixamente enquanto ela atingia o orgasmo encostada à sua língua, vendo-a como se estivesse a guardar memórias preciosas.
- Deixa-me levar-te para a cama.
Ela assentiu com a cabeça, assim que ele se ergueu e enterrou os lábios húmidos no seu pescoço. O roçar das presas deu-lhe um relance momentâneo de esperança. Podia ser que ele, finalmente, se alimentasse.
Mas ele pegou nela ao colo e foi até à porta aberta… e a paixão abandonou-a. Ela iria embora. E ele não a deteria.
Também não ia tomar a veia dela.
Ele sentiu imediatamente a mudança nela.
- Que foi?
- Nada, - murmurou enquanto ele a deitava na cama. – Não foi nada.
Z parou, olhando-a de cima, debruçado no precipício. De seguida abriu a braguilha, deixando solta aquela enorme ereção. Ao deitar-se sobre ela, com as calças à volta das pernas, virou-lhe a cara para o lado.
As mãos acariciavam-lhe o cabelo preto.
- Bella?
- Faz o que queres e deixa-me ir.
Abriu mais as pernas para o acolher e a ereção  embateu nela, ele gemeu, o peso a alterar-se num movimento brusco. Como não a penetrou, ela fechou os olhos.
- Bella…
- Eu podia pôr-te dentro de mim, mas ambos sabemos que não suportas que te toque. Ou queres-me de quatro? Era mais anónimo. Tu nem saberias o que estavas a foder.
- Não fales assim.
- Porque não? Caramba, tu nem nu estás. O que até me faz pensar para que queres isto. Agora que sabes como cuidar de ti, nem sequer precisas de uma fêmea. – A voz falhou-lhe – De mim não precisas de certeza.
Fez-se um longo silêncio.
Ela ouviu um silvo. E ele mordeu-a.
Zsadist enterrou as presas bem fundo e estremeceu mal sentiu o sangue de Bella. A riqueza, a espessura, a textura divina alagou-lhe a boca e, ao engolir, permeou-lhe o fundo da garganta.
Não conseguia parar.
Quando decidiu tomar-lhe a veia, disse a si próprio que tinha autorização a apenas um único e grande golo, mas assim que começou não conseguia parar. Tomou-a nos braços e rolou-a de lado para ele se poder enroscar melhor à volta dela.
Bella abraçou-o com força e ele tinha a certeza que ela chorava outra vez enquanto o fazia, porque a respiração estava entrecortada.
Afagando-lhe o pescoço, encaixou as ancas dela nele, querendo reconfortá-la enquanto bebia dela e ela pareceu acalmar. Embora ele não. O pénis gritava e a ponta estava prestes a explodir.
- Toma-me, - gemeu ela, - por favor.
Sim, pensou ele. Sim!
Só que, meu Deus, não conseguia parar de beber o tempo suficiente para entrar nela. A força que escorria para dentro dele era demasiado viciante e a resposta do corpo demasiado incrível. Ao alimentar-se, sentiu os músculos a comporem-se, a formar uma teia de aço por cima dos ossos que endureciam. As células absorviam os nutrientes essenciais que ele lhes tinha privado há um século e colocava-as a trabalhar de imediato.
Com medo de tirar demasiado e matá-la, Z acabou por se forçar a largar a garganta de Bella, mas ela agarrou-lhe a cabeça e empurrou-o para baixo. Lutou contra o impulso por um instante, depois rosnou, um som alto e baixo como o de um mastiff.


Alguém me explica porque é que eu gosto tanto disto?
Ai, ai!...



3 comentários:

Viv disse...

Porque tem fofura qb? :P
Gostei do excerto, quem dera termos o Guia cá em Portugal... *suspiro*
As minhas condolências relativamente aos planos, Morceguinha.

MissyLi disse...

Podes ter a certezinha que não és a única a gostar disto......

Patricia Ribeiro disse...

Morcego gosto imenso, e sabes porque porque não me importava nada de sentir as presas do Z no meu pescoso.... entre outras coisas

 

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