THE KING – Spoilers: o casamento de Wrath e Beth II



Quinta-feira chegou!
Mas que belo dia para mais um excerto delicioso. E eu que gosto tanto de casórios…

A minha Nasan anda toda tola! Ele é Wrath dia sim, dia sim (Não te vás habituando, olha que eu ofereço-me à concorrência…Vamos lá ver… tratar bem o mamífero, ouviu?) Pode ser que lhe dê a vontade de comentar coisas… como o vestido da noiva, a qualidade do copo-de-água, a cor da passadeira vermelha… He he he…
No entanto, este excerto vem a pedido da Viviana como se eu não o traduzisse na mesma… he he he… - Por falta de coisa melhor, sugeriu Lassiter. Ui, ui e ele aqui está em altíssima forma! Evidentemente, a escolha recaiu por causa das suas crenças religiosas. Ela é muito devota, especialmente à Irmandade. Ai, que ela de totó não tem nada… mim ajoelhava-se e rezava todos os dias… Só não o faço por falta de tempo, claro!

Uma chamada de atenção em particular: MissyLi, não andamos muito assanhadas, não? Que conversa baboso-saliventa era aquela no comentário? Isto é um blogue de gente séria, não queremos cá inconveniências. Ai, ai, ai, ai! Eu, por exemplo, sou um morceguito bem comportado e que se dá ao respeito! E se me aparecesse o Qhuiníssimo até lhe oferecia mais do que isso… Ahhh…

Finalmente, mi Micas musa, humana tímida que vem cá, mas que não diz nada a mim. Vê se ganhas mais juízo! :)

Boas leituras!
Beijos bons.

SPOILERS



[Para Wrath concordar em dissolver a união com Beth, precisava de uma outra. Como não era Rei para descriminar nada nem ninguém e, para a Glymera, só o que era vampiro era bom, casaram-se à maneira humana. A ideia brilhante e a organização é da autoria da Beth.]

- Que caralho é aquilo?
Ao som da voz de V, John virou-se tal como os outros… e quando viu o que se estava a passar no cimo da grande escadaria, pestanejou uma vez. Duas. Doze vezes.
Lassiter estava no topo dos degraus atapetados, o cabelo loiro e negro penteado tipo pompadour, uma pesada Bíblia debaixo do braço, pírcingues a refletir a luz…
Mas nada disso era o que realmente surpreendia.
O anjo caído estava vestido num fato à Elvis, branco brilhante. Complementado com calças à boca-de-sino, mangas de balão e lapelas grandes que chegasse para fazer uma tenda nas traseiras. Ah, e asas da cor do arco-íris que só se viram quando esticou os braços à laia de sacerdote.
- Está na hora da festa começar, - disse ele enquanto corria escada abaixo, lantejoulas a piscar e a brilhar. – E onde diabo está o meu púlpito?
V tossiu o fumo que acabara de inalar.
- Ela pôs-te a fazer a cerimónia?
O anjo esticou as golas da camisa.
- Ela disse que queria a coisa mais sagrada da casa a fazê-la.
- Sagrado, pois, - alguém murmurou.
- Essa Bíblia é a do Butch? – Perguntou V.
O anjo mostra-a.
- Sim. E o livro de Cristo como ele lhe chama? Até tenho um sermão que eu mesmo fiz.
- Que Deus nos proteja, - ouviu-se do outro lado da multidão.
- Espera, espera, espera. – V abanava o cigarro em círculo. – Eu sou o filho de uma divindade e ela escolheu-te a ti?
- Podes-me tratar por Pastor – e antes que o Sr. Fã dos Sox se ponha com tretas, quero que saibam que sou mesmo. Fui à net, tirei um curso de sacerdote numa hora e estou ordenado, baby.
Rhage levantou a mão.
- Pastor do cu, tenho uma pergunta.
- Sim, meu filho, irás para o inferno. – Lassiter fez o sinal da cruz e olhou em volta. – Então, onde está a nossa noiva? O noivo? Estou pronto para casar alguém.
- Não trouxe tabaco suficiente para isto. – Reclamou V.
Rhage suspirou:
- Há Goose no bar, meu irmão… espera. Já não há bar.
- Acho que vou sou meter morfina prá veia.
- Posso ser eu a meter-ta? – Pergunta Lassiter.
- Isso foi o que a outra quis saber. – Alguém disse.
(…)
- Meus irmãos, - começou Lassiter - estamos aqui reunidos para testemunhar a união de Elizabeth, filha de Darius, e Wrath, filho de Wrath.
Com que então iam deixar os nomes formais de vampiro. Fixe. Parecia mais humano.
- Quem entrega a mão desta fêmea – ah, mulher – em casamento?
Wrath esperava que um dos irmãos traduzisse a resposta de John. Em vez disso, o macho deu a reposta claro e a bom som: assobiou uma nota ascendente que anunciava claramente que era ele que apresentava a irmã.
Por instinto, e porque não fazia ideia do que constava a cerimónia, Wrath esticou a mão. E foi cumprimentado por John Matthew, os dois a apertar com força, uma promessa feita e um reconhecimento no aperto de mão, uma troca de um tomarei-bem-conta-dela e um é-bom-que-o-faças.
Vozes clarearam. Como se, provavelmente, alguns irmãos estivessem a ficar emocionados.
Lassiter tossiu um pouco e ouviu-se o som de páginas a serem folheadas para a frente e para trás.
- Ah… ok, ouçam, vou só improvisar, está bem? Há algum motivo para estes dois não se casarem? Não? Ótimo.
Beth riu-se.
- Acho que era suposto esperares que nós respondêssemos.
- Todos juntos, está bem? E vocês aí atrás também: alguma razão para isto não descolar?
A casa toda, tal como as shellans e ele próprio, gritou:
-  “Não!”
- Caramba, estamos a ir bem. – Mais páginas – Pois isto vai por aqui e aqui. Wrath?
Por uma qualquer estupidez, ele começou a rir.
- Sim?
- Aceitas esta mulher incrível que já te salvou a pele como esposa? Vais amá-la e confortá-la, honrá-la e permanecer com ela na saúde e na doença, esquecendo todas as outras, ser-lhe fiel enquanto estiverem vivos… caraças, Beth, devia ter-te perguntado isto primeiro a ti. Qual é a tua resposta?
- Não, - interrompeu Wrath com um sorriso enorme. – Eu respondo primeiro. Sim, aceito.
Ouviu-se fungar na multidão. E nessa altura, a voz de Rhage silvou:
- Que foi? Isto é bonito, tá? Vão-se foder.
- Agora, Beth, aceitas este chato teimoso como marido? Vais amá-lo e confortá-lo, horá-lo e permanecer com ele na saúde e na doença, esquecendo os outros e ser-lhe fiel enquanto viverem?
- Sim, aceito – disse Beth. – Absolutamente.
- Fiiiiixe. – Lassiter virou mais páginas. – Ora bem, anéis? Temos anéis, pessoal?
- Põe o meu anel no polegar dela, - disse Wrath, tirando o enorme diamante negro que o seu pai usou. – Toma.
- E ele pode usar o meu, - disse Beth. – Era da mãe dele.
- Awww, que fofinhos. – Lassiter pegou no anel de Wrath. – Ok, vamos lá. Eu abençoo estes anéis. Beth, pega no teu e põe-no num dedo dele em que caiba. Ou, tipo, na ponta de um dedo… isso mesmo.
- Ok, repete a seguir a mim. Ó merd… quer dizer, caraças. Acho que devia ser Wrath o primeiro.
- Não, - disse Beth com outra gargalhada. – Está perfeito assim.
- Perfeito, - concordou Wrath.
Estava tudo tão… bem. Era tão natural e verdadeiro e a falta de formalidade funcionava bem, especialmente à luz do ridículo sistema de valores da aristocracia.
Caramba, o Lassiter era um antídoto vivo e a cores para isso tudo.
- Ok, então, Beth, repete: “Eu, Beth, uma gaja fenomenal…”
Beth soltou uma gargalhada.
- Eu, Beth…
- E a parte do “gaja fenomenal”? Então? Vamos lá, eu tenho um certificado da internet. Eu sei o que estou a fazer.
Wrath acenou com a cabeça para a sua leelan.
- Ele tem razão, tu és mesmo fenomenal. Acho que temos de ouvir isso.
- Alguém me dá um ámen? – Gritou Lassiter.
- Ameeeeeeen! – Ecoou pela mansão.
- Está bem, está bem, está bem, - disse ela. – Eu, Beth, uma gaja fenomenal…
- “Recebo este casmurro, Wrath…”
- Recebo este casmurro, Wrath…
- “… como marido, de hoje em diante…”
- … como marido, de hoje em diante…
-“… na saúde e na doença; na riqueza e na pobreza…”
E, subitamente, não era uma piada. Quanto mais dizia, mais sério ficava Lassiter e mais a shellan de Wrath tremia, como se as palavras que ia dizendo tivessem um grande valor e significado.
E ele apercebeu-se que, para ela, aquilo era tradição.
Ela continuou embargada:
- … Na saúde e na doença…
-“… amar e respeitar até que a morte nos separe.”
- … amar e respeitar até que a morte nos separe.
Lassiter virou outra página.
- Entrego-te este anel como símbolo do meu voto, com tudo o que sou e tudo o que tenho e honro-te em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Subitamente, Wrath cerrou os molares para conter as emoções enquanto ela repetia as palavras e lhe colocava o rubi no mindinho.
- E agora, meu senhor, - disse Lassiter suavemente. – Repete a seguir a mim…

(…)

- “Eu, Wrath, aceito-te Beth,” – começou Lassiter.
- Eu já sei, - disse o seu marido numa voz trovejante. – Eu, Wrath, aceito-te Beth, como minha amada esposa, de hoje em diante, para o bem e para o mal, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, prometo amar-te e respeitar até que a morte nos separe. Este é o meu voto solene.
Seguiu-se um caso sério de olhos molhados.
Beth fungava e sorria ao mesmo tempo, Wrath pôs o gigantesco anel de rei no polegar dela. Com sinceridade, disse:
- Ofereço-te este anel como símbolo do meu voto e com tudo o que sou e tudo o que tenho e honro-te em nome do teu Pai, do teu Filho e do teu Espírito Santo.
Houve uma ronda de aplausos espontâneos e ruidosos. E Lassiter teve de gritar para se fazer ouvir.
- Pelo poder em mim investido graças ao Google, eu declaro-vos marido e mulher! Podes beijar a noiva!
Os aplausos aumentaram assim que Wrath a abraçou e a dobrou para trás, a sua força era a única coisa que a impedia de cair.
Era algo que fazia regularmente, uma forma inconsciente de demonstrar e provar a sua capacidade física para cuidar dela
- Tira-me os óculos, - sussurrou ele mal a cortina de cabelo caiu, dando-lhes privacidade. – Quero que vejas os meus olhos mesmo que eles não te possam ver.
As mãos de Beth tremiam ao subirem até à sua cara. Deslizando os óculos pelas têmporas, o seu olhar extraordinário surgiu e ela pensou na primeira vez que o vira: no quarto de hóspedes subterrâneo na casa do seu pai.
Eram exatamente como dantes. Um brilhante verde pálido, brilhavam desde dentro ao ponto de ela ter de pestanejar e não era só por causa das lágrimas.
- Lindos, - sussurrou.
- Inúteis, - retorquiu com um sorriso – como se recordasse essa troca de palavras.
- Não, eles mostram-me todo o amor que tens. – Tocou-lhe no rosto. – E isso é muito útil.
A boca de Wrath desceu até à dela, passando uma, duas vezes. E então beijou-a profunda e lentamente.

(The King, capítulos 50 e 51)

Awww… que fofinhos…
E o Lassiter? Espetáculo! Aquilo é fogo de artifício, banda sonora e coreografia tudo num!
É muita coisa para um anjo só!
Meu Deeeeeus! Aliás, meu Annnnnjo!
E o Rhage? Maluco do diabo!
xD




8 comentários:

Cristina Bernardo disse...

Isto sim é um casamento!! Aliás na Irmandade não podia ser de outra forma... Pastores.. Cerimónias normais?!? naaaa Lassiter é o que se quer!!

Marisa Alves disse...

Opahhh que lindooo!!! estou toda arrepiada!!! Obrigada por estas traduçoes fantasticas <3

Irmandade da adaga negra disse...

OMG, OMG OMG OMG OMG *okkkk, controla-te Nasan, respira fundo, conta até 1000, volta a respirar fundo*

ESTÁ LINDO, amei o anjo doido, quase consegui ver o Rhage a chorar e a mandar vir hehehehe Wrath...OMG Wrath *suspiros* Eu dava tudo, tudo, tudo para...... Ok. ESTÁ LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Mais mais mais mais mais maissssss pleaseeeeeee :3

MorCeGo!!!!!! je lambe u. haahahahha


*Nasan

Anónimo disse...

LOLOLLLLLL
Até chorei de tanto rir!!!hehhehehehe
O Lassiter é do melhor e adorava que estes livros passassem a série televisiva, pelo menos!E esta cena era do melhor!!O Raghe, todos....ADOREI!!!!
"Pelo poder investido em mim pelo Google..." Ahahahaahhaha
:D
Obrigada!!!

Unknown disse...

Opah o meu casamento vai ser tal e qual este ahaahah
Tenho que arranjar um anjo que tire o curso no Google xD

MissyLi disse...

Oh pá!!! Nem sei o que dizer!!! Lassiter és o meu heroi!!! E tb gosto mto de tu morceguinha!!!

Beijinhos

Viv disse...

ADOREI!!!!! Está de morrer a rir e super fofinho!!! Adorei o Lassi a comentar "- Awww, que fofinhos."

Acho que o curso de uma hora não foi suficiente para uma cena formal, mas ficou bestial com o Lassi a trocar-se todo. XD

P.s. - O excerto fez-me lembrar de uma frase dita por uma amiga minha: "palavra do tradutor, graças a Google" :P

Renata Cunha disse...

Owinnnn que adorei esse trecho do casamento...
Lassiter como sempre rouba a cena por onde passa e esse casamento foi o melhor!!!
Ansiosa para mais novidades...
hahahah

 

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