THE KING – Spoilers - Prólogo



E cheira-me que a terça-feira vai ser fabulosa!

Olá outra vez!

 Que c£§$%” de tradução foi aquela de ontem? Saxton? O Saxton?

Sim, mim está a gostar muito dele e o pai dele é um remeloso e é bem que se saiba! Para além disso, ficamos a saber que a glymera não gosta que se acabem com as tradições e blá, blá, blá que o outro Wrath é que era e acontecia.

Está bem, isso é muito lindo, mas… o Saxton?!

Pois bem, hoje vamos ver o outro Wrath, o papá como eu lhe chamo. E ai de quem falar mal. Eu ADOREI o Prólogo, é lindo, tão lindo e fofo, tão fofo e lindo… Já percebemos… Não está tudo, porque tive de cortar algumas coisas, aquilo é muito comprido e há mais coisas para mostrar.

Relembro que as traduções são amadoras, da minha inteira responsabilidade (não há aqui traduteiros automáticos) e que não se pretende violar os direitos de ninguém, muito menos deixar a nossa humana escritora na penúria por ausência de compradores de livros. Acontece que a malta é fã… é jovem… inconsequente… e quer saber coisas… Os senhores da lei hão de compreender.

MissyLi, Viviana, Rute e Nasan: mais uma vez, obrigada pelo carinho e pelas vossas opiniões e comentários! E pelo apoio da mi Micas musa maravilhosa que não tem culpa que eu seja assim. Cá entre nós, acho que a minha musa anda murcha e com falta de colo e mimis… veio-me com uma conversa lamechenta de “Ai lambe iu”, mim riu-se, mas no fundo, no fundo, mim gostou! xD Mas o spoiler sai, ou não sai? Calma! Um morcego não pode delirar e entrar em alucinação?  TODOS os dias?!...

Ah, antes que me esqueça, o par de Saxton é uma personagem que nós conhecemos. Será um daqueles babosos primos gémeos e assassinos do Assail? Eu queria que fosse… Ou um bastardo para se desembastardar… Tu é que deliras, moça, mostra lá o papá!

Boas leituras.

Beijos bons (e desculpem qualquer coisa)!


SPOILERS



Prólogo

Século Dezassete, País Antigo

- Viva o Rei.

Ao som da voz grave e profunda, Wrath, filho de Wrath, olhou instintivamente à volta à procura do pai… uma centelha de esperança de que a morte não tivesse ocorrido e o grande governante ainda estivesse com eles.
Mas, claro, o seu amado senhor, continuava no Fade.
Durante quanto tempo iria continuar esta triste busca? Pensou. Era tão inútil, especialmente por estar com as vestes sagradas do Rei vampiro, as joias, o manto de seda e as adagas cerimoniais a adornar-lhe o corpo. No entanto, a cabeça não queria saber dessas provas de recente coroação… ou, se calhar, era o seu coração que permanecia alheado de tudo o que agora o definia.
Querida Virgem Escrivã, sem o pai estava tão sozinho, mesmo quando rodeado de pessoas para o servir.
- Meu senhor?
Compondo o rosto, voltou-se. À porta das reais câmaras de receção, o seu conselheiro mais próximo era como uma coluna de fumo, comprido e magro, envolto em vestes negras.
- É uma honra cumprimentá-lo, - murmurou o macho, dobrando-se numa vénia. – Estais prontos para receber a fêmea?
Não.
- Sim.
- Iniciaremos o cortejo.

(…)

Precisava de mais tempo para aprender com o pai…
A primeira de três pancadas reverberava pelo quarto e Wrath estava agradecido por ninguém o ter visto a assustar-se.
A segunda foi igualmente ruidosa.
A terceira iria exigir uma resposta.
Fechando os olhos, era difícil respirar através da dor que tinha no peito. Queria o pai com ele… isto só devia acontecer mais tarde, quando fosse mais velho e não era para ser conduzido por um cortesão, mas sim pelo seu pai. No entanto, o destino roubou o grande macho dos anos que lhe eram devidos e, em compensação, condenou o filho a uma espécie de afogamento apesar do ar que tinha para respirar.
Não consigo fazer isto, pensou Wrath.
E, mesmo assim, quando a terceira pancada desvaneceu nos paneis, endireitou os ombros e imitou a voz do pai.
- Entre.
À sua ordem, as pesadas portas abriram-se de par em par e os seus olhos foram brindados pela visão de um cumprimento geral da sua corte, as sombrias vestes cinzentas idênticas às do seu conselheiro que se erguia à frente deles. Mas não foi isso que o marcou. Por trás do grupo de aristocratas, estavam outros, de tremenda estatura, olhos semicerrados… e foram esses que começaram a cantar num rugido afinado.
Na verdade, ele temia a Irmandade da Adaga Negra.
De acordo com a tradição, o conselheiro declarou alto e a bom som:
- Meu senhor, trago uma oferta perante vós. Poderei prosseguir com a apresentação?
Como se a filha nobre fosse um objeto. Mais uma vez, tradição e normas sociais diziam que o seu propósito fosse para procriar e na corte ela seria tratada como qualquer égua premiada.
Mas iria ele fazer isto? Não sabia nada do ato sexual e, apesar disso, se a aprovasse, estaria envolvido nessa atividade algures depois da meia-noite de amanhã.
- Sim. – Ouviu-se a si próprio dizer.
Os cortesãos atravessam a porta aos pares e em fila, separando-se e formando um círculo à volta do perímetro do quarto. E os cânticos aumentaram de volume.
Os magnificentes guerreiros da Irmandade entraram a marchar, os corpos enormes vestidos em pele negra e carregados de armas, a cadência das vozes e movimento dos corpos tão sincronizados como se fossem um.
Ao contrário dos membros da glymera, não se separaram, ficaram ombro com ombro, peito com peito numa formação tipo caixa. Ele não conseguia ver nada do que estava no meio.
Mas podia sentir o aroma.
A mudança dentro de si foi instantânea e permanente. Num único batimento do coração, desapareceu o cansaço da vida perante uma consciência aguçada… uma que, à medida que os Irmão se aproximavam, se transformava numa agressividade desconhecida, mas que não estava minimamente disposto a ignorar.
Inspirando novamente, mais daquela fragrância lhe entrou nos pulmões, no sangue, na alma… e não eram os óleos que colocara nem os perfumes aplicados nas roupas. Era a pele por baixo de tudo isso, a delicada combinação de elementos femininos que ele sabia ser exclusiva dela e de mais ninguém.
A Irmandade parou à sua frente e, pela primeira vez, não estava boquiaberto com as suas auras mortíferas. Não. Quando as presas se alongaram, apercebeu-se do lábio superior elevar-se a rosnar.
Até deu um passo em frente, preparado para desfazer os machos para poder chegar ao que eles escondiam dele.
O conselheiro pigarreou como se procurasse relembrar os presentes da sua importância.
- Meu senhor, esta fêmea é oferecida pela sua linhagem de sangue para sua consideração e para propósitos de procriação. Se a desejar inspecionar…
- Deixem-nos, - atirou Wrath. – Já.
O silêncio admirado que se seguiu foi ignorado por ele.
O conselheiro baixou a voz.
- Meu senhor, se me permite concluir a apresentação…
O corpo de Wrath moveu-se sozinho, rodando até estar olhos nos olhos com o macho.
- Saiam. Daqui.
Por trás, risos abafados emergiram da Irmandade, como se estivessem a gostar do governante estar a pôr o emproado no lugar dele. O conselheiro, por seu turno, não estava divertido. E Wrath nem queria saber.
Não havia mais conversa: o cortesão tinha muito poder, mas não era o Rei.
Os machos de cinzento saíram apressadamente, fazendo vénias e foi deixado com os Irmãos. Imediatamente, eles deram um passo ao lado e…
No meio deles estava uma forma elegante envolta em negro desde a cabeça até aos pés. Comparando-a aos guerreiros, a figura era estreita, de ossos mais finos, baixa e, apesar de tudo, era a sua presença que o dominava.
- Meu senhor, - um dos Irmãos disse respeitosamente, - Esta é Anha.
Com esta simples e mais correta introdução, os guerreiros desapareceram, fechando-o a sós com a fêmea.
O corpo de Wrath tomou o controlo outra vez, atirando os seus sentidos caóticos à volta dela, perseguindo-a apesar de ela não se mexer. Querida Virgem Escrivã, ele não queria nada disto, não esta reação à presença dela nem a necessidade enrolada nas virilhas, nem a agressão que desabrochou.
Mas, acima de tudo, numa imaginou…
Minha.
Era um relâmpago surgido num céu noturno que mudava a paisagem, que talhava uma vulnerabilidade ferida no peito. E mesmo assim, pensou, Sim, isto é o correto. O antigo conselheiro de seu pai tinha tido mesmo em atenção os seus interesses. Esta fêmea era o que ele precisava para o conduzir na sua solidão: Mesmo sem lhe ver a cara, ela fê-lo sentir a força do seu sexo, a sua forma pequena, delicada preenchendo-o, a necessidade de a proteger davam-lhe uma prioridade e uma concentração que lhe andavam a falhar.
- Anha, - sussurrou ao parar à sua frente. – Fala comigo.
Fez-se um longo silêncio. E depois a sua voz, suave e doce, mas insegura, penetrou-lhe os ouvidos. Fechando os olhos, balançou sobre os pés, o som a ecoar através do seu sangue e dos seus ossos, mais bonita do que qualquer coisa que tivesse ouvido.
Só que franziu as sobrancelhas por não fazer ideia do que ela tinha dito.
- Que disseste?
Por instantes, as palavras que saíram por baixo dos véus não fizeram sentido. Mas, a seguir, as sílabas foram definidas e verificadas pelo cérebro:
- Gostaria de ver outra?
Wrath ficou confuso. Porque é que ele haveria de…
- Não me retirastes nada, - ouviu a resposta como se tivesse dado voz à sua pergunta.
De imediato, apercebeu-se que ela tremia, as vestes transmitiam o movimento – e, de facto, havia uma pesada nota de medo no seu cheiro.

(…)

O Rei não estava contente: Não lhe retirou um único véu como deveria fazer, se a quisesse aceitar de alguma forma. Em vez disso, andava às voltas, a sua agressividade a eletrificar o ar.
Provavelmente ainda o irritou mais com a sua temeridade. Não é suposto oferecer-se sugestões ao Rei…
- Senta-te.
Anha seguiu a ordem deixando os fracos joelhos ceder. Esperava encontrar o chão frio e duro, mas estava lá uma grande cadeira almofadada para a amparar.
Tábuas a ranger informaram-lhe que ele andava às voltas outra vez, os passos pesados, a presença tão formidável que ela sentia o seu tamanho apesar de não conseguir ver nada. O coração a bater, o suor a correr pelo pescoço abaixo e entre os seios, ela esperava o passo seguinte – e temia que fosse violento. Por lei, ele podia fazer com ela o que entendesse. Podia matá-la ou dá-la à Irmandade para uso dela. Podia despi-la, tirar-lhe a virgindade e rejeitá-la, deixando-a arruinada.

(…)

Num movimento rápido, o capuz estava fora do rosto e golfadas de ar frio entraram-lhe nos pulmões.
Anha sobressaltou-se com o que tinha à frente.
O Rei, o governante, o supremo representante da raça vampira… estava de joelhos, à frente da cadeira que lhe providenciara. E isso devia ser choque suficiente, mas na verdade, o ar suplicante foi o que menos a surpreendeu.
Ele era lindíssimo e de todas as coisas para as quais se preparou, esta primeira visão magnífica dele nunca foi prevista.
Os olhos eram da cor pálida das folhas de primavera e brilhavam como a lua num lago enquanto a fitavam. O cabelo mais negro do que as asas dos corvos e a cair pelas amplas costas.

(…)

- Anha… - murmurou, como seu o nome dela fosse algum encantamento mágico.
Nada mais foi dito, mas a linguagem não era necessária, qualquer discurso ou palavra seriam insuficientes para oferecer uma pequena nuance, muito menos uma definição, do tipo de laços que se formavam e ligavam um ao outro.
Finalmente, ela baixa os olhos.
- Não quer ver mais de mim?
O Rei deixou escapar um ronronar baixo.
- Verei tudo de ti e olhar será só uma parte.
O aroma de excitação masculina ergueu-se espesso no ar e, incrivelmente, o seu próprio corpo respondeu ao chamamento. Mas mais uma vez, aquela agressão sensual estava muito bem controlada pela sua singular força de vontade: ele não a iria tomar agora. Não, parecia que ele iria guardar a sua virtude até lhe ter prestado homenagem e dado a honra de emparelhar devidamente com ela.

(…)

Nisto, ele levanta-se e vai até à exposição de roupas. Todas as cores do arco-íris estavam representadas e ela tinha aprendido logo em tenra idade o que cada cor simbolizava na hierarquia da corte.
Ele escolheu-lhe o vermelho. O mais valioso de todos, o sinal de que ela seria a mais favorecida de entre as suas fêmeas.
A rainha.
E essa honra seria o suficiente. Só que ao imaginar as muitas outras que teria, a dor atingiu-a no peito.
Ao regressar para ela, deve ter pressentido a sua tristeza.
- Que te incomoda, leelan?
Anha abanou a cabeça e disse a si própria que partilhá-lo era algo a que não tinha direito de se lamentar. Ela…
O Rei abanou a cabeça.
- Não. Só existirás tu.
Anha encolheu-se.
- Meu senhor, a tradição não é assim…
- Não sou o governante de todos? Não posso decretar a vida e a morte aos meus súbditos? – Quando ela fez que sim com a cabeça, uma dureza marcou-lhe o rosto – e fê-la ter pena de quem se atrevesse a contrariá-lo. – Então eu determino o que é, ou não é, tradição. E só existirás tu para mim.

(…)

[Wrath cobre-a com as joias mais valiosas e realiza ele próprio a cerimónia naquela sala e sem testemunhas. Sai com ela nos braços a caminho do quarto. Sai-lhe o conselheiro ao caminho]

- Meu senhor, é tradição…
- Eu cuidarei dela nos meus aposentos esta noite e todas as outras.
A surpresa irrompeu numa cara magra e atormentada.
- Meu senhor, isso é privilégio exclusivo da rainha e mesmo que tivesse essa fêmea, só é oficial quando…
- Estamos acasalados. Eu próprio executei a cerimónia. Ela é minha e eu dela e, certamente, não desejas intrometer-te entre um macho acasalado e a sua fêmea – muito menos do rei e da sua rainha, ou queres?
Ouviu-se o som de dentes a bater em dentes, como se a boca de alguém se tivesse aberto e depois fechado com estrondo.
Olhando para trás do ombro, ela viu os sorrisos nos rostos da Irmandade, como se os guerreiros aprovassem a agressividade. Os outros das vestes? Não era aprovação nas faces. Impotência. Súplica. Raiva subtil.
Sabiam quem detinha o poder e não eram eles.
- Devia ser escoltado, meu senhor, - disse um dos Irmãos. – Não por tradição, mas por respeito ao momento. Mesmo nesta fortaleza, é apropriado a Primeira Família ser guardada.
O Rei assentiu passado um momento.
- Muito bem. Sigam-me, mas – a voz baixou ao rosnado – não a tocam de nenhuma forma ou eu arranco o apêndice que a ofendeu.
Verdadeiro respeito e uma espécie de afeição aqueceu a voz do Irmão:
- Como desejar, meu senhor. Irmandade, alinhar!
De imediato, retiram-se adagas das bainhas do peito, adagas negras a brilhar às tochas alinhadas no corredor. Quando os dedos de Anha se enterraram nas preciosas roupas do rei, os Irmãos soltaram um grito de guerra, as adagas foram elevadas sobre as cabeças.
Numa sincronização nascida de longas horas na companhia uns dos outros, cada um dos guerreiros espantosos se pôs de joelhos, em círculo, e enterraram as pontas das adagas no chão.
Curvando as cabeças, e a uma só voz, disseram qualquer coisa que ela não conseguiu compreender.
E as palavras eram para ela: Eles estavam a prestar vassalagem a ela como rainha. Era o que deveria acontecer ao cair da noite do dia seguinte, à frente da glymera. Mas ela preferia, de longe, que fosse aqui e, quando ergueram os olhos, via-se respeito a brilhar – dirigido a ela.
- A minha gratidão é para vós, - ouviu-se dizer. – E a minha veneração para o nosso rei.
Num piscar de olhos, ela e o seu companheiro viram-se cercados por guerreiros tremendos, o juramento prestado aceite, o trabalho iniciado em ato contínuo. Flanqueados por todos os lados, tal como ela imaginara que tivesse sido quando foi apresentada, Wrath retomou o seu passo na máxima proteção.
Por cima do ombro do companheiro, através da montanha dos irmãos, Anha viu o aglomerado de cortesãos a afastar-se à sua passagem enquanto seguiam pelo corredor.
O conselheiro à frente deles todos, aquele com as mãos na cintura e as sobrancelhas carregadas… não estava nada satisfeito.
Um arrepio de medo trespassou-a
- Chh, - sussurrou-lhe Wrath ao ouvido. – Não te preocupes, serei gentil.
Anha corou e encaixou a cabeça naquele pescoço grosso. Ele tencionava tomá-la quando chegassem ao destino que tinha predeterminado, o seu corpo sagrado entraria no seu, selando a união visceralmente.
Ficou chocada ao descobrir que também queria. Agora. Depressa e com força…
No entanto, quando finalmente ficaram a sós novamente, quando se instalaram naquela cama fantástica de penas e seda… ela agradeceu que tivesse sido paciente, amoroso e gentil como lhe havia prometido ser.
Foi a primeira de muitas, muitas vezes que o seu hellren não a dececionou.

Ohhh… eu gostei tanto disto…

E a Irmandade… Ohhh…

E as tradições? Piu! É Rei, ele decide.

E dizia o pantomineiro do pai do Saxton que este é que era Rei respeitador de leis e tradições… é o que dá falar sem saber… Burrinho pai de Saxton!

Papá Wrath e filho Wrath são, graças à humana escritora, iguaizinhos!

Ohhh… e eu gosto tanto deles assim…




3 comentários:

Viv disse...

A isto é que eu chamo amor ao primeiro sniff XD
Nice! Gostei do papá Wrath, a por tudo na ordem como deve ser!!!

Estou curiosa para saber o que é que vais por a seguir. :P

MissyLi disse...

Acho que podias pedir à Leya emprego como tradutora!!!! Podia ser que os livros saíssem mais depressa!!!

Papá Wrath sim senhor!!! Gostei!!!

Beijinhos

Unknown disse...

OH MEU DEUS!! Isto não se faz... não tem mais tradução??
Nossa Senhora, já se vê onde é que o Wrath (filho) foi buscar as suas artes ahahah AMO <3

 

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